Mittwoch, 17. November 2010

Auch wenn wir auseinander ...

Eu demorei um pouco para falar disso, mas não faz muito tempo que eu tomei Klaipeda, na Lituânia.
Nós percebemos que iríamos vencer pouco tempo depois da batalha começar, mas não foi por nossa competência apesar de lutarmos bem, mas a causa foi que o exército lituano não estava preparado, apenas isso.
Tivemos sorte de obter uma vitória fácil, não há motivo para nos gabarmos disso.



Todo esse tempo, eu não estava com humor para postar, confesso que o desanimo me pegou.
Talvez seja as lembranças de até pouco tempo me abatendo.
No começo, me senti um tolo. Nas guerras anteriores, eu estava sempre firme e forte, fazia o que tinha que fazer, acreditava cegamente nas ordens, não importando quais elas fossem. Pensava que se eu apenas seguisse as regras de modo perfeito, tudo ficaria bem.

Agora, é diferente. Durante o ataque a Lituânia, algo aconteceu. Eu não sei bem, mas o exército inimigo mal tinha condições de se defender e quase ficavam sem chances para atacar.
A alguns anos atrás eu gritaria "Não parem, continuem atacando e não tenham misericordia!", todos esperavam por essa reação. De repente, assistindo a tudo aquilo, me senti confuso e com um peso estranho no peito. Ao meu redor, meus homens perguntaram se eu estava ferido e eu respondi que iríamos retirar algumas forças de ataque. Eu apenas manti uma defesa e ataquei ocasionalmente, até mesmo retirando meus homens de certos pontos que já estava claramente acabados e cancelando os bombardeios.

Tive esperanças que Toris iria perceber que não havia saída e se render, mas seus poucos homens continuaram a tentar atacar inútilmente.
Percebendo que o lituano parecia não ter em mente recuar, me aproximei das tropas inimigas sozinho, apesar da cobertura alemã. Avistei Toris e gritei, sugerindo que fizessemos um trato, nervosamente ele perguntou qual trato seria esse e eu disse que se ele se rendesse naquele momento, pouparíamos o que sobrou da cidade e não levaríamos a população sobrevivente como prisioneiros, mas que se ele recusasse, acabaríamos com tudo.

Ele recusou dizendo que jamais aceitaria se render.

Mas eu não fiz o que ameacei...eu cortei definitivamente qualquer ataque. Nos mantemos somente na defensiva até o exército lituano ficar sem munição e ser vencido pelo cansaço.
Eu não entendo porque agi daquele jeito.

De repente, eu estava sentado no chão com as mãos no rosto, pensando em como queria estar perto de Feliciano, meu Bruder...
Pensando em como três era demais.
Minhas ordens eram tomar Klaipeda e não ter piedade do meu inimigo, desde quanto eu questionava isso?
Desde quando eu pensava "É realmente certo fazer isso?"?
Talvez o fim do Drittes Reich tenha me feito refletir mais sobre como eu via as tais regras que deveria seguir e isso tenha me tornado mais...fraco....talvez, sentimental?
Ou seria ter meu Bruder de volta a minha casa depois de tanto tempo refletindo sobre minha culpa em tê-lo perdido?
Ou talvez, ter feito meu primeiro amigo e agora, amante, Feliciano que me fez enxergar mais tarde o quão louco eu estava, ao me deixar?


Eu não quero repetir os erros do passado. Eu aprendi a não subestimar o inimigo, mas me recusei a masacrá-lo mesmo tendo a chance. Eu não lutei para vencer, lutei apenas para não perder. Me sinto...humilhado.
Me apeguei tanto a paz, tão preocupado em diminuir as diferenças entre Ocidental e Oriental, em fazer boas relações estrangeiras, em resgatar o respeito e a confiança do resto da Europa, em aguentar o preconceito que a maior parte do mundo tem sempre que escutam "Alemanha" e associam a violência e a ditadura que um dia meu país viveu...e então, agora depois desses anos repletos disso tudo, eu não sou mais o mesmo soldado que eu fui antes.
Eu queria ser disciplinado como os soldados da Prússia eram, assim como eu lia nos livros. Cresci, me tornei o que eu quis e mesmo assim, fracassei.
Espero que meu Bruder não se sinta envergonhado em saber que eu agora estou...assim.

Mesmo estando desse jeito, não significa que eu vá desistir. Eu sei como meu Bruder se sente, conheço ele o bastante para saber que justamente ele, que lutou por território durante tanto tempo, não conseguiria descansar até tomar de volta o que lhe foi tirado. Eu vou permanecer de pé, defendendo e tomando o que é nosso por direito, para que um dia, possamos ter nossos dias felizes de volta. Dessa vez, não deixarei a ganância me dominar e nem chegar até meu Bruder, pois esse foi um dos nossos erros no passado. Nós não precisamos e não queremos muito, só estamos pegando o que é nosso.
Pode parecer egoísta envolver o mundo, mas é isso. Por meu Bruder, faço do paraíso, um inferno, se precisar.

Ás vezes, me sinto mal por realmente ter que envolver Feliciano nisso mesmo depois de ver claramente que ele não serve para guerras. Não sei, talvez (desculpem repetir tanto essa palavra hoje) ele até acabe se decepcionando comigo. Imagino se meu lado humano que surgiu em Klaipeda sempre existiu e possa sumir sem que eu consiga evitar...
Bom, tem algo que eu li por aí recentemente e acho que se encaixa perfeitamente sobre o que eu...er, sinto com relação a certas coisas envolvendo meu Bruder e Feliciano.

"Wherever I go,
whatever I do, you’re the
home I’ll come back to."

Espero que não se esqueça.
Como não sei muito como dizer isso, vou usar também um trecho de um livro...não perguntem qual livro é! E se você conhecer, saiba que eu li a muito tempo. >__>"

“If ever there is tomorrow when we're not together...there is something you must always remember. 
You are braver than you believe, stronger than you seem, and smarter than you think. 
But the most important thing is, even if we're apart...I'll always be with you.”
 

 
Com a esperança de sorrir assim de novo.


[Off: Ludwig, seu EMO! *chuta* Ok, não me me matem, eu sei que é irritante eu torturar maliciosamente vocês no chat todo dia e depois acabar fazendo um Lud anjinho no blog, mas... q Mas, bem, meu Lud é bipolar ok. qqq Ele cospe no olho do Gilbo, dá ele de mão beijada pro Ivan enquanto abusa do Feliciano em público com um caco de vidro e um vibrador, e no dia seguinte faz a maior declaração de afeto, é normal, ok. ♥ Eu não consigo interpretar ele 100% mal, fazer o que?. :| ]

5 Kommentare:

  1. [OFF: .......................*chuta* Sabia que no final você pouparia os lituanos u.û
    Como assim vibrador e caco de vidro ? O-O
    *feliz de ter ido assistir CQC*
    E.....Adorei o post >////<]

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  2. [off: Como assim vibrador e caco de vidro ? O-O[2] Bom, prefiro não descobrir... ><'

    Quanto a interpretação... bom, você mesma disse uma vez que não dá para fazer 100%, não é?]

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  3. [Off: Post Awesome...mas, bem, Lud versão Emo mesmo! Como assim vibrador e caco de vidro ? O-O[3] Tensoooo. No problem, acho que tdo mundo naquele chat é bipolar...8D]

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  4. [off: Como assim vibrador e caco de vidro ? O-O [4]
    *feliz de ter ido assistir CQC* [2]
    posso chamar o Lud de "emoxinho"? o3o *foge*
    enfim, o post ficou awesome! \o/
    e quem não é bipolar naquele chat?]

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  5. West, tente se acalmar. Isso é comum em guerras. pensar no que está sendo certo ou errado, ou se olhar e ver como mudou... é estranho, mas é algo que é inevitável. ó.o

    [OFF: Ok, todo mundo aqui é bipolar... Até a Liech! 8D]

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